VII KAIRÓS SALVISTA



"UM PENTECOSTES DE FÉ E SANTIDADE!"


Alegria e Unção!

ENCONTROS DE CURA PELO PERDÃO II

Muitas foram as obras de misericórdia de Deus realizadas do I Encontro de Cura pelo Perdão. E que com certeza continuarão enquanto houver disponibilidade em nossos corações para Deus agir.
II Encontro de Cura pelo Perdão, com Pe. Mariano,sjs


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ENCONTROS DE CURA PELO PERDÃO

Um convite especial para você:



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Lançamento Salvista



Os Números na Bíblia.
Na Torah e nas demais Escrituras, os números não são somente uma contagem qualquer. Não se pode esperar que a idade de uma pessoa seja considerada um registro cartorário como hoje procedemos.

A dimensão simbólica é que nos possibilita chegar mais perto do escritor bíblico e da experiência que o originou. Os números fazem parte dessa dimensão simbólica e pode-se fazer teologia sobre o significado de cada um deles.
Ao tomar a Torah como base do Cânon Bíblico, é possível notar que a simbologia dos números nela impressos se expande para o restante do Cânon Bíblico, seja da Bíblia Hebraica, seja de toda a Bíblica Católica.
Muitos, na procura de uma decodificação dos números na Bíblia, enveredam por vias da gematria ou da atribuição de conteúdos mágicos que não condiz com o contexto das Sagradas Escrituras. Afinal, os números têm um peso simbólico universal, peso que os autores da Escritura enquadraram dentro da perspectiva teológica da Torah e das demais Escrituras.

Sobre o Autor:
MICAEL DE MORAES, sjs é sacerdote salvista, natural de Cordeirópolis (SP). É Bacharel em Ciências Contábeis e Licenciado em Ciências Sociais (ISCA – Limeira, SP), doutor em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção  e pós-graduado Lato Sensu em “Cultura Judaico-Cristã, História e Teologia” pelo Centro Cristão de Estudos Judaicos (São Paulo, SP). Atualmente é Diretor de Estudos e Professor de Teologia no Instituto São Boaventura e Administrador Paroquial da Paróquia Santa Cruz, Parelheiros (Diocese de Santo Amaro, São Paulo, SP).

Nossa Identidade na Igreja


A vocação é um mistério que, mesmo revelado, permanece em luz inacessível. Sim, Deus faz “teofania”, Ele mesmo vem ao encontro do homem e estabelece diálogo com ele. Toda vocação tem sua origem no próprio Deus, é de  direito divino. Ele chama para si “os que quer” (cf. Mc 3,13), sem mérito algum do eleito. Os que foram incitados e atraídos por Ele, somente podem corresponder consentindo na disponibilidade de coração sem olhar para trás. É uma adesão sincera, na quebra dos próprios projetos. Se trata, na verdade, de ir além, sendo totalmente livre.
A entrega, tanto quanto a adesão, são feitas não a projetos ou idéias, mas sim a uma pessoa, que é o Cristo, e desta forma  a honra devida é dada a Deus, também edificando a Igreja e cooperando na salvação do mundo.
A primeira vocação é a própria vida, já que “a glória de Deus é o homem vivo”, como afirmou Santo Irineu de Lion.  Essa vida como dom nos capacita a termos relacionamento com Deus, o doador da mesma, nosso Criador, que nos faz filhos no Seu Filho. Deus nos faz cristãos o que, é também uma vocação universal esse chamado a caminhar com Cristo e de se configurar à sua vida. A vocação à Vida Religiosa é o “ cume” da vida humana e cristã, como afirma o Concílio Vaticano II: “A profissão dos conselhos evangélicos, ainda que comporte a renúncia de bens que sem dúvida devem ser tidos em muita conta, todavia, não é impedimento para o enriquecimento da pessoa humana, mas antes, por sua própria natureza, favorece-a grandemente” (Cf. LG 46b).
A Vida Religiosa surge da busca do homem de seu real sentido no mundo. É nesta finitude de si mesmo que o homem encontra o Absoluto que é Deus. No término das perseguições aos cristãos, por volta do início do século IV, muitos homens empreendem a “Fuga Mundi”, ou seja, vão para o deserto em busca de um ascetismo que provoque a vida na “martiria”. Agora não mais facilitada pelas perseguições, mas embasada na própria firmeza da decisão.
Isso é uma renúncia ao mundo com suas pompas para se apegar ao Único Necessário que é estar com Deus. Nesta entrega e dedicação está o coração daquele que deseja viver a radicalidade do Evangelho.
A vida eremítica abre as portas para este estilo de vida: estar na solidão que gera liberdade plena. Uma alegria inconfundível e inseparável de um coração elevado e provado pelo sofrimento. Em breve, porém, percebeu-se que muitos candidatos à perfeição não podiam suportar os perigos do isolamento na busca do Absoluto, e que era possível, salvaguardando o essencial do desejo da solidão, procurar o apoio de companheiros, em uma mútua caridade. Assim nasce a vida cenobítica e os primeiros mosteiros.
A maior característica da Vida Religiosa é a entrega a Deus pela Profissão dos Conselhos Evangélicos unida à Vida Comunitária, com afastamento do mundo, e a submissão a um Superior que assume o lugar de Cristo. Nesta entrega, manifesta-se o Reino de Deus já presente e que será total. É oferta agradável a Deus, um sacrifício que se eleva nas pequenas coisas da vida, um “verdadeiro culto de Deus na caridade”.
Os chamados “conselhos evangélicos” são precisamente evangélicos porque se fundam na vida e na doutrina de Cristo e delas tiram sua origem. “O estado religioso imita mais estreitamente e representa perenemente na Igreja o gênero de vida que o Filho de Deus tomou quando veio a este mundo para cumprir a vontade do Pai” (Cf. LG 44)
Cristo entregou-se irrevogavelmente à sua Igreja, vivendo na totalidade para Deus e para os homens. E sua virgindade-pobreza-obediência é a expressão visível e real dessa autodoação absoluta e sem reservas, definitiva e irreversível. A virgindade, a pobreza e a obediência são, historicamente, as três dimensões mais profundas  e significativas do viver humano de Cristo, expressão e manifestação de Seu sacrifício, de Seu entregar-se em amor a Deus e aos homens todos.
A vida comunitária diante de seus desafios é lugar onde os religiosos se realizam na própria vocação, cujo ápice é o coro. A oração comunitária é uma extensão da Santa Missa e uma disposição a santificar todo o curso do dia. Na vida comunitária tem significativo lugar o Superior Religioso, que ultrapassando seus próprios limites, faz as vezes do Cristo, primeiro na imolação de si mesmo em vista daqueles que lhe foram confiados, e também como presença referencial a quem seus irmãos podem recorrer na gerência da vida. É um apoio e sustento, para que a vida comunitária e os votos  sejam autenticamente vividos.

Nós, salvistas, temos uma identidade própria na Igreja, somos religiosos, por isso bebemos desta fonte que é a Vida Religiosa, espelhando-nos no Cristo amor-doação.

O Louvor na criação (Parte I)

Toda a criação, nascida das mãos de Deus, reflete as marcas do seu Criador. Encontra em si o objeto de todo louvor: o amor dispensado na criação. Sendo o Amor, essência de Deus, toda a criação traz em sua beleza, como que em lembranças, o odor próprio de Deus. "Interroga a beleza da terra, interroga a beleza do mar, interroga a beleza do ar que se dilata e se difunde, interroga a beleza do céu... interroga todas estas realidades. Sua beleza é um hino de louvor." (CEC N.32) Nossa vida, vivida segundo seu objetivo que é expressar a vida mesma de Deus, é um constante louvor ao Senhor que nos formou com mãos de artista. Nos modelou segundo o seu amor, para que a nossa vida seja vivida na alegria, conscientes de nossa eleição. Fomos resgatados da situação de pecado para que na vida, vivida em Deus, possamos alcançar a felicidade.
Deus nos cria para a felicidade plena que encontramos quando guiados por Sua voz, alcançamos o seu querer. A realização de todo aquele que assume o caminho de Cristo está no testemunho de seu amor, correspondendo a Ele através da doação de sua vida. A isto chamamos vocação! É o realizar do amor de Deus em cada homem e mulher, esperando deles uma resposta segundo seu projeto de amor e salvação. O que é dirigido a todo cristão, o salvista assume como Carisma próprio, na busca de fazer da própria existência um hino de louvor ao Senhor. Queremos ser na Igreja e no mundo luzeiros que brilham, anunciando hoje  e sempre, em qualquer tempo e lugar que nascemos de Deus, vivemos para Ele e n'Ele encontramos nossa maior realização. Com toda a criação que está "no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo que contêm" nós clamamos:" Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro, louvor, honra, glória e poder pelos séculos dos séculos"(Ap 5,13).





X ARRAIÁ SALVISTA 09/06

Venha comemorar 10 anos de ARRAIÁ SALVISTA!
Esperamos por você e sua família no dia 09 de junho a partir das 14h30 no Seminário Nossa Senhora de Pentecostes.


Informações: (11) 5920-3920
salvistas@salvistas.com.br





Homenagem às Mães...

A mulher da minha vida.

Mesmo antes de nascer
e a vida conhecer,
já existia uma mulher
há me aquecer.

No primeiro dia
em que vi a luz do mundo,
Foi no colo dessa mulher
que eu pude repousar
e afogar as làgrimas
Que estava hà derramar.

Foi essa mulher
que ensinou-me a andar.
Levantando-me quando caía
e aplaudindo quando conseguia,
a ela chegar.
Esse era um simples gesto de me amar.

Ao crescer,
conselhos ela me dava.
E eu os guardava
para no futuro doar,
o amor que ela me presenteava.

Essa mulher me aguentou,
quando eu não queria aguenta-la.
Aproximou-se,
quando queria afasta-la.
E com o seu jeito doce,
fez-me abraçá-la.



Cheguei a pensar
de que dela não precisava,
mas foi ficar um dia fora de casa
que percebi o quanto me fazia falta,
aquela mulher que me esperava.

Já tive namoradas,
tenho muitas amigas.
Mas somente essa mulher
existirá para sempre
em minha vida.

Essa mulher de quem eu falo,
representa o amor;
Essa mulher que vos transmito
é o meu abrigo ;
Essa mulher de quem sou fã,
é a minha guardiã;
Essa mulher a quem agradeço,
dedico todo o meu apreço.

Tudo que escrevi,
resume-se em três letras
e em três palavras:
M Ã E !
OBRIGADO POR EXISTIR.



Frater João Otávio, sjs.

Parabéns a todas as nossas mães!







MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O 49º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES (29 DE ABRIL DE 2012 - IV DOMINGO DE PÁSCOA)


Tema: As vocações, dom do amor de Deus 

Amados irmãos e irmãs!
O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a reflectir sobre o tema «As vocações, dom do amor de Deus».

A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est –; «quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele» (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.
À vista da obra realizada por Deus na sua providência, o salmista exclama maravilhado: «Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, a Lua e as estrelas que Vós criastes, que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para com ele Vos preocupardes?» (Sal 8, 4-5). Assim, a verdade profunda da nossa existência está contida neste mistério admirável: cada criatura, e particularmente cada pessoa humana, é fruto de um pensamento e de um acto de amor de Deus, amor imenso, fiel e eterno (cf. Jer 31, 3). É a descoberta deste facto que muda, verdadeira e profundamente, a nossa vida. Numa conhecida página das Confissões, Santo Agostinho exprime, com grande intensidade, a sua descoberta de Deus, beleza suprema e supremo amor, um Deus que sempre estivera com ele e ao qual, finalmente, abria a mente e o coração para ser transformado: «Tarde Vos amei, ó beleza tão antiga e tão nova, tarde Vos amei! Vós estáveis dentro de mim, mas eu estava fora, e fora de mim Vos procurava; com o meu espírito deformado, precipitava-me sobre as coisas formosas que criastes. Estáveis comigo e eu não estava convosco. Retinha-me longe de Vós aquilo que não existiria, se não existisse em Vós. Chamastes-me, clamastes e rompestes a minha surdez. Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira. Exalastes sobre mim o vosso perfume: aspirei-o profundamente, e agora suspiro por Vós. Saboreei-Vos e agora tenho fome e sede de Vós. Tocastes-me e agora desejo ardentemente a vossa paz» (Confissões, X, 27-38). O santo de Hipona procura, através destas imagens, descrever o mistério inefável do encontro com Deus, com o seu amor que transforma a existência inteira.
Trata-se de um amor sem reservas que nos precede, sustenta e chama ao longo do caminho da vida e que tem a sua raiz na gratuidade absoluta de Deus. O meu antecessor, o Beato João Paulo II, afirmava – referindo-se ao ministério sacerdotal – que cada «gesto ministerial, enquanto leva a amar e a servir a Igreja, impele a amadurecer cada vez mais no amor e no serviço a Jesus Cristo Cabeça, Pastor e Esposo da Igreja, um amor que se configura sempre como resposta ao amor prévio, livre e gratuito de Deus em Cristo» (Exort. ap. Pastores dabo vobis, 25). De facto, cada vocação específica nasce da iniciativa de Deus, é dom do amor de Deus! É Ele que realiza o «primeiro passo», e não o faz por uma particular bondade que teria vislumbrado em nós, mas em virtude da presença do seu próprio amor «derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo» (Rm 5, 5).
Em todo o tempo, na origem do chamamento divino está a iniciativa do amor infinito de Deus, que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. «Com efeito – como escrevi na minha primeira Encíclica,Deus caritas est – existe uma múltipla visibilidade de Deus. Na história de amor que a Bíblia nos narra, Ele vem ao nosso encontro, procura conquistar-nos – até à Última Ceia, até ao Coração trespassado na cruz, até às aparições do Ressuscitado e às grandes obras pelas quais Ele, através da acção dos Apóstolos, guiou o caminho da Igreja nascente. Também na sucessiva história da Igreja, o Senhor não esteve ausente: incessantemente vem ao nosso encontro, através de pessoas nas quais Ele Se revela; através da sua Palavra, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia» (n.º 17).
O amor de Deus permanece para sempre; é fiel a si mesmo, à «promessa que jurou manter por mil gerações» (Sal 105, 8). Por isso é preciso anunciar de novo, especialmente às novas gerações, a beleza persuasiva deste amor divino, que precede e acompanha: este amor é a mola secreta, a causa que não falha, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.
Amados irmãos e irmãs, é a este amor que devemos abrir a nossa vida; cada dia, Jesus Cristo chama-nos à perfeição do amor do Pai (cf. Mt 5, 48). Na realidade, a medida alta da vida cristã consiste em amar «como» Deus; trata-se de um amor que, no dom total de si, se manifesta fiel e fecundo. À prioresa do mosteiro de Segóvia, que fizera saber a São João da Cruz a pena que sentia pela dramática situação de suspensão em que ele então se encontrava, este santo responde convidando-a a agir como Deus: «A única coisa que deve pensar é que tudo é predisposto por Deus; e onde não há amor, semeie amor e recolherá amor» (Epistolário, 26).
Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações. E é bebendo nesta fonte durante a oração, através duma familiaridade assídua com a Palavra e os Sacramentos, nomeadamente a Eucaristia, que é possível viver o amor ao próximo, em cujo rosto se aprende a vislumbrar o de Cristo Senhor (cf. Mt 25, 31-46). Para exprimir a ligação indivisível entre estes «dois amores» – o amor a Deus e o amor ao próximo – que brotam da mesma fonte divina e para ela se orientam, o Papa São Gregório Magno usa o exemplo da plantinha: «No terreno do nosso coração, [Deus] plantou primeiro a raiz do amor a Ele e depois, como ramagem, desenvolveu-se o amor fraterno» (Moralia in Job, VII, 24, 28: PL75, 780D).
Estas duas expressões do único amor divino devem ser vividas, com particular vigor e pureza de coração, por aqueles que decidiram empreender um caminho de discernimento vocacional em ordem ao ministério sacerdotal e à vida consagrada; aquelas constituem o seu elemento qualificante. De facto, o amor a Deus, do qual os presbíteros e os religiosos se tornam imagens visíveis – embora sempre imperfeitas –, é a causa da resposta à vocação de especial consagração ao Senhor através da ordenação presbiteral ou da profissão dos conselhos evangélicos. O vigor da resposta de São Pedro ao divino Mestre – «Tu sabes que Te amo» (Jo 21, 15) – é o segredo duma existência doada e vivida em plenitude e, por isso, repleta de profunda alegria.
A outra expressão concreta do amor – o amor ao próximo, sobretudo às pessoas mais necessitadas e atribuladas – é o impulso decisivo que faz do sacerdote e da pessoa consagrada um gerador de comunhão entre as pessoas e um semeador de esperança. A relação dos consagrados, especialmente do sacerdote, com a comunidade cristã é vital e torna-se parte fundamental também do seu horizonte afectivo. A este propósito, o Santo Cura d’Ars gostava de repetir: «O padre não é padre para si mesmo; é-o para vós» [Le curé d’Ars. Sa pensée – Son cœur ( ed.  Foi Vivante - 1966), p. 100].
Venerados Irmãos no episcopado, amados presbíteros, diáconos, consagrados e consagradas, catequistas, agentes pastorais e todos vós que estais empenhados no campo da educação das novas gerações, exorto-vos, com viva solicitude, a uma escuta atenta de quantos, no âmbito das comunidades paroquiais, associações e movimentos, sentem manifestar-se os sinais duma vocação para o sacerdócio ou para uma especial consagração. É importante que se criem, na Igreja, as condições favoráveis para poderem desabrochar muitos «sins», respostas generosas ao amoroso chamamento de Deus.
É tarefa da pastoral vocacional oferecer os pontos de orientação para um percurso frutuoso. Elemento central há-de ser o amor à Palavra de Deus, cultivando uma familiaridade crescente com a Sagrada Escritura e uma oração pessoal e comunitária devota e constante, para ser capaz de escutar o chamamento divino no meio de tantas vozes que inundam a vida diária. Mas o «centro vital» de todo o caminho vocacional seja sobretudo a Eucaristia: é aqui no sacrifício de Cristo, expressão perfeita de amor, que o amor de Deus nos toca; e é aqui que aprendemos incessantemente a viver a «medida alta» do amor de Deus. Palavra, oração e Eucaristia constituem o tesouro precioso para se compreender a beleza duma vida totalmente gasta pelo Reino.
Desejo que as Igrejas locais, nas suas várias componentes, se tornem «lugar» de vigilante discernimento e de verificação vocacional profunda, oferecendo aos jovens e às jovens um acompanhamento espiritual sábio e vigoroso. Deste modo, a própria comunidade cristã torna-se manifestação do amor de Deus, que guarda em si mesma cada vocação. Tal dinâmica, que corresponde às exigências do mandamento novo de Jesus, pode encontrar uma expressiva e singular realização nas famílias cristãs, cujo amor é expressão do amor de Cristo, que Se entregou a Si mesmo pela sua Igreja (cf. Ef 5, 25). Nas famílias, «comunidades de vida e de amor» (Gaudium et spes, 48), as novas gerações podem fazer uma experiência maravilhosa do amor de oblação. De facto, as famílias são não apenas o lugar privilegiado da formação humana e cristã, mas podem constituir também «o primeiro e o melhor seminário da vocação à vida consagrada pelo Reino de Deus» (Exort. ap. Familiaris consortio, 53), fazendo descobrir, mesmo no âmbito da família, a beleza e a importância do sacerdócio e da vida consagrada. Que os Pastores e todos os fiéis leigos colaborem entre si para que, na Igreja, se multipliquem estas «casas e escolas de comunhão» a exemplo da Sagrada Família de Nazaré, reflexo harmonioso na terra da vida da Santíssima Trindade.
Com estes votos, concedo de todo o coração a Bênção Apostólica a vós, veneráveis Irmãos no episcopado, aos sacerdotes, aos diáconos, aos religiosos, às religiosas e a todos os fiéis leigos, especialmente aos jovens e às jovens que, de coração dócil, se põem à escuta da voz de Deus, prontos a acolhê-la com uma adesão generosa e fiel.

Vaticano, 18 de Outubro de 2011.

PAPA BENTO XVI

O novo Tempo!

 

A alegria do novo ano chega e com este novo significa tempos novos, novas oportunidades e é tempo de pararmos para saber por onde seguir. É tempo de novos  propósitos. É neste novo ano que se inicia que deus nos convida a seguirmos pelos caminhos que Ele tem para nós. A vocação é este espaço da graça de Deus onde Sua voz não cessa de ecoar. Por isso, este novo ano é tempo propício para nos dedicarmos à nossa vocação.
O Louvor de Deus faz de cada ato que aparentemente é sempre o mesmo, algo novo em que podemos dar novo sentido para o “louvor de Sua glória.” Queremos iniciar uma nova caminhada de louvor, fazendo de nossas vozes, nossos atos, nossos pensamento, nosso coração verdadeiro reconhecimento da glória de Deus em nós. É nossa vida entregue ao Deus que tudo faz e em tudo que faz revela seu amor por nós que aqui seguimos atentos ao Seu chamado.


Conte conosco, unidos pelo Louvor!