Adote um Salvista!

 A Fraternidade Jesus Salvador foi fundada pelo Pe. Gilberto Maria Defina,sjs para a formação de sacerdotes,  irmãos e irmãs religiosas. Em 1994 foi fundado o Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador que abriga o Seminário Nossa Senhora de Pentecostes na Diocese de Santo Amaro, em São Paulo.
 Em nosso Seminário temos rapazes provenientes das mais diversas partes do Brasil que querem se consagrar a Deus na vida religiosa ou sacerdotal, atuando como agentes transformadores da sociedade através do anúncio do Evangelho. Nossa ação pastoral está aberta a toda a necessidade da Igreja concernente ao nosso Carisma, O Louvor de Deus. Atuamos, sobretudo,  nos meios mais carentes e pobres da Diocese de Santo Amaro em São Paulo.
 Hoje contamos com mais de 40 padres e 38 seminaristas. Estamos crescendo e caminhando segundo a Providência de Deus. Nossa principal fonte de renda provém de doações. Nosso Instituto sobrevive da Providência  Santíssima que se manifesta através da doação espontânea de nossos Padrinhos e Madrinhas, pessoas que adotam um irmão salvista ajudando mensalmente na sua formação.




AJUDAR É MUITO SIMPLES!
seminario

Veja como é fácil para você ajudar na formação dos futuros religiosos e padres salvistas, fazendo parte da Associação Providência Santíssima de Padrinhos e Madrinhas:

  1.                  Clicando aqui você poderá preencher uma ficha cadastrando-se como Padrinho ou Madrinha de um salvista onde você receberá mensalmente em sua casa o nosso jornal/revista junto com um boleto em branco onde você escolherá o valor a ser doado, pagando em qualquer banco ou lotérica. 
  2.                   Ou ainda enviando envelope Carta-Resposta para nós com o seu cheque cruzado e nominal ao Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador.
  3.            Se ainda desejar outra opção, poderá contribuir através de depósito bancário nos seguintes bancos:

Banco BRADESCO: Agência 2720-0 C/C 6141-7
Banco BRASIL: Agência 1818-X C/C 12131-2
Banco ITAÚ: Agência 0767 C/C 40366-0
Caixa Econômica: Agência 4139 C/C 87-8 Oper.: 003
(Neste caso, não se esqueça de enviar para nós o comprovante de seu depósito. Caso contrário, não poderemos registrar sua doação.)

FAÇA PARTE DESTA FAMÍLIA VOCÊ TAMBÉM!



A importância da missão do leigo. Louvar pela eternidade.


“Louvar Louvar Deus é a primeira e essencial tarefa do servo de Jesus Salvador” (Constituições Salvistas). Desta forma,  em todas as circunstancias e ocasiões e por todas as coisas, o louvor de Deus brota do coração do Salvista. Esta missão a qual, de modo particular, o Salvista é chamado, perpetua-se pela eternidade porque “o amor visa a eternidade” (Enciclica Deus caritas est).
Em agosto deste ano, nossa querida Maria Neusa, leiga compromissada da Ordem Terceira Salvista, retornou para a casa do Pai. Sentimos muito a sua perda, mas na certeza da alegria da Ressurreição dos filhos de Deus.
Nossa caríssima Maria Neusa, buscou testemunhar sua fé vivendo sua vocação Salvista em sua família, em sua comunidade, em seu trabalho e em todas as circunstancias e lugares que o Senhor lhe permitiu. E agora ao lado de nossa Pai-fundador, Pe Gilberto Maria Defina, sjs, sabemos que ela continua sua missão e intercede por nós, pois, ”pelo fato de que os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai”.(Catecismo da Igreja Católica).
Era a nossa querida Neusa, que durante os encontros da Ordem Terceira Salvista desempenhava a especial tarefa de zelar pelo altar do Senhor e trazer flores para enfeitá-lo.  No entanto, sua prontidão em dizer o sim a seu Deus, sua disponibilidade em servir, e sua amizade fraterna foram as  flores mais bonitas que ela você ofertou ao Senhor e partilhou com todos nós. Nossa irmã nos ensinou que vivendo a nossa vocação no estado de vida ao qual fomos chamados, tornamos o jardim de Deus mais bonito com as flores que ofertamos ao longo de nossa vida.
A Lumen Gentium, nos diz que:“A comunhão dos que estão na terra com os irmãos que adormeceram na paz de Cristo de maneira nenhuma se interrompe; pelo contrário, segundo a fé constante da igreja, reforça-se pela comunicação dos bens espirituai”..(Lumen Gentium).
A oração da Igreja Celeste nos ajuda em nossa peregrinação terrestre.E todos unidos como um só corpo de Cristo, louvamos a Deus pelo que Ele É,
Pois, Tal qual a terra precisa do sol para seguir, assim também nossa alma precisa de Ti, Senhor.
A Ti  toda glória e todo Louvor por toda a eternidade.
“Estou persuadido que nem a morte, nem a vida, ...nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura porque nos separar do amor que Deus nos testemunha em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rom 8,38-39).

Cidinha, SER.
Revista "Uma Nova Unção, Ed. 04, Outubro de 2011.

Encontro Vocacional, um encontro com Aquele que nos chama!


Muitas são as pessoas que querem "deixar tudo para ficar com o Tudo" (S. João da Cruz), sentindo no coração o impulso para ser todo de Deus. Mas como se encontrar entre os vários estados de vida? Sendo assim, uma parte importante para o discernimento vocacional é a Convivência Vocacional. É uma experiência daquele que deseja ingressar em algum Instituto Religioso, Seminário Diocesano, Comunidade de Vida, enfim, uma convivência do dia-a-dia com aqueles que já fizeram sua opção. É uma chance de se conhecer mais de perto o ambiente e aqueles que ali já vivem o estado de vida que se deseja abraçar. E melhor, para aqueles que se sentem chamados à Vida Consagrada, é a chance de se conhecer o Carisma no dia-adia daqueles homens ou mulheres que já o vivem. Assim, a Convivência Vocacional é uma oportunidade que devemos abraçar quando acreditamos valer a pena seguir por aquele caminho; ali Deus falará mais forte ao coração, confirmando seu chamado naquele lugar ou em qualquer outro onde Ele deseja que estejamos. Afinal, sabemos que nossa felicidade somente será verdadeira quando estivermos no caminho que Deus escolheu para nós desde seu sonho conosco. Desafie-se, se lance, abrace a oportunidade de Deus em sua vida. Siga sua vocação e seja feliz!

"Que o Louvor de Deus cresça em nós sem cessar!"

Homilia do Papa na missa com os Seminaristas em Madrid (20/08/2011)


Abaixo, segue a homilia que o Papa pronunciou no dia 20 de agosto, poe ocasião da JMJ- Madrid,  na Missa com os seminaristas, celebrada na Catedral de Santa María la Real de la Almudena, de Madrid (grifo nosso):

Senhor Cardeal Arcebispo de Madrid,
Queridos Irmãos no Episcopado,
Queridos sacerdotes e religiosos,
Queridos reitores e formadores,
Queridos seminaristas,
Meus amigos!
Sinto uma profunda alegria ao celebrar a Santa Missa para todos vós, que aspirais a ser sacerdotes de Cristo para o serviço da Igreja e dos homens, e agradeço as amáveis palavras de saudação com que me acolhestes. Hoje esta Catedral de Santa Maria a Real da Almudena lembra um imenso cenáculo onde o Senhor desejou ardentemente celebrar a Sua Pascoa com todos vós que um dia desejais presidir em seu nome os mistérios da salvação. Vendo-vos, comprovo de novo como Cristo continua chamando jovens discípulos para fazer deles seus apóstolos, permanecendo assim viva a missão da Igreja e a oferta do evangelho ao mundo. Como seminaristas, estais a caminho para uma meta santa: ser continuadores da missão que Cristo recebeu do Pai. Chamados por Ele, seguistes a sua voz; e, atraídos pelo seu olhar amoroso, avançais para o ministério sagrado. Ponde os vossos olhos n’Ele, que, pela sua encarnação, é o revelador supremo de Deus ao mundo e, pela sua ressurreição, é a fiel realização da sua promessa. Dai-Lhe graças por este sinal de predilecção que reserva para cada um de vós.
A primeira leitura que escutámos mostra-nos Cristo como o novo e definitivo sacerdote, que fez uma oferta total da sua existência. A antífona do salmo aplica-se perfeitamente a Ele, quando, ao entrar no mundo, Se dirigiu a seu Pai dizendo: «Eis-me aqui para fazer a tua vontade» (cf. Sal 39, 8-9). Procurava agradar-Lhe em tudo: ao falar e ao agir, percorrendo os caminhos ou acolhendo os pecadores. A sua vida foi um serviço, e a sua dedicação abnegada uma intercessão perene, colocando-Se em nome de todos diante do Pai com Primogénito de muitos irmãos. O autor da Carta aos Hebreus afirma que, através desta entrega, nos tornou perfeitos para sempre, a nós que estávamos chamados a participar da sua filiação (cf. Heb 10, 14).
A Eucaristia, de cuja instituição nos fala o evangelho proclamado (cf. Lc 22, 14-20), é a expressão real dessa entrega incondicional de Jesus por todos, incluindo aqueles que O entregavam: entrega do seu corpo e sangue para a vida dos homens e para a remissão dos pecados. O sangue, sinal da vida, foi-nos dado por Deus como aliança, a fim de podermos inserir a força da sua vida onde reina a morte por causa do nosso pecado, e assim destruí-lo. O corpo rasgado e o sangue derramado de Cristo, isto é, a sua liberdade sacrificada, converteram-se, através dos sinais eucarísticos, na nova fonte da liberdade redimida dos homens. N’Ele temos a promessa duma redenção definitiva e a esperança segura dos bens futuros. Por Cristo, sabemos que não estamos caminhando para o abismo, para o silêncio do nada ou da morte, mas seguindo para a terra prometida, para Ele que é nossa meta e também nosso princípio.
Queridos amigos, vos preparais para ser apóstolos com Cristo e como Cristo, para ser companheiros de viagem e servidores dos homens.
Como haveis de viver estes anos de preparação? Em primeiro lugar, devem ser anos de silêncio interior, de oração permanente, de estudo constante e de progressiva inserção nas actividades e estruturas pastorais da Igreja. Igreja, que é comunidade e instituição, família e missão, criação de Cristo pelo seu Espírito Santo e simultaneamente resultado de quanto a configuramos com a nossa santidade e com os nossos pecados. Assim o quis Deus, que não se incomoda de tomar pobres e pecadores para fazer deles seus amigos e instrumentos para redenção do género humano. A santidade da Igreja é, antes de mais nada, a santidade objectiva da própria pessoa de Cristo, do seu evangelho e dos seus sacramentos, a santidade daquela força do alto que a anima e impele. Nós devemos ser santos para não gerar uma contradição entre o sinal que somos e a realidade que queremos significar.
Meditai bem este mistério da Igreja, vivendo os anos da vossa formação com profunda alegria, em atitude de docilidade, de lucidez e de radical fidelidade evangélica, bem como numa amorosa relação com o tempo e as pessoas no meio de quem viveis. É que ninguém escolhe o contexto nem os destinatários da sua missão. Cada época tem os seus problemas, mas Deus dá em cada tempo a graça oportuna para os assumir e superar com amor e realismo. Por isso, em toda e qualquer circunstância em que se encontre e por mais dura que esta seja, o sacerdote tem de frutificar em toda a espécie de boas obras, conservando sempre vivas no seu íntimo aquelas palavras do dia da sua Ordenação com que se lhe exortava a configurar a sua vida com o mistério da cruz do Senhor.
Configurar-se com Cristo comporta, queridos seminaristas, identificar-se sempre mais com Aquele que por nós Se fez servo, sacerdote e vítima. Na realidade, configurar-se com Ele é a tarefa em que o sacerdote há-de gastar toda a sua vida. Já sabemos que nos ultrapassa e não a conseguiremos cumprir plenamente, mas, como diz São Paulo, corremos para a meta esperando alcançá-la (cf. Flp 3, 12-14).
Mas Cristo, Sumo Sacerdote, é igualmente o Bom Pastor, que cuida das suas ovelhas até ao ponto de dar a vida por elas (cf. Jo 10, 11). Para imitar nisto também o Senhor, o vosso corações tem de ir amadurecendo no Seminário, colocando-se totalmente à disposição do Mestre. Dom do Espírito Santo, esta disponibilidade é que inspira a decisão de viver o celibato pelo Reino dos céus, o desprendimento dos bens da terra, a austeridade de vida e a obediência sincera e sem dissimulação.
Pedi-Lhe, pois, que vos conceda imitá-Lo na sua caridade até ao fim para com todos, sem excluir os afastados e pecadores, de tal forma que, com a vossa ajuda, se convertam e voltem ao bom caminho. Pedi-Lhe que vos ensine a aproximar-vos dos enfermos e dos pobres, com simplicidade e generosidade. Afrontai este desafio sem complexos nem mediocridade, mas antes como uma forma estupenda de realizar a vida humana na gratuidade e no serviço, sendo testemunhas de Deus feito homem, mensageiros da dignidade altíssima da pessoa humana e, consequentemente, seus defensores incondicionais. Apoiados no seu amor, não vos deixeis amedrontar por um ambiente onde se pretende excluir Deus e no qual os principais critérios por que se rege a existência são, frequentemente, o poder, o ter ou o prazer. Pode acontecer que vos desprezem, como se costuma fazer com quem aponta metas mais altas ou desmascara os ídolos diante dos quais muito se prostram hoje. Será então que uma vida profundamente radicada em Cristo se revele realmente como uma novidade, atraindo com vigor a quantos verdadeiramente procuram Deus, a verdade e a justiça.
Animados pelos vossos formadores, abri a vossa alma à luz do Senhor para ver se este caminho, que requer coragem e autenticidade, é o vosso, avançando para o sacerdócio só se estiverdes firmemente persuadidos de que Deus vos chama para ser seus ministros e plenamente decididos a exercê-lo obedecendo às disposições da Igreja.
Com esta confiança, aprendei d’Aquele que Se definiu a Si mesmo como manso e humilde de coração, despojando-vos para isso de todo o desejo mundano, de modo que não busqueis o vosso próprio interesse, mas edifiqueis, com a vossa conduta, aos vossos irmãos, como fez o santo padroeiro do clero secular espanhol São João de Ávila. Animados pelo seu exemplo, olhai sobretudo para a Virgem Maria, Mãe dos sacerdotes. Ela saberá forjar a vossa alma segundo o modelo de Cristo, seu divino Filho, e vos ensinará incessantemente a guardar os bens que Ele adquiriu no Calvário para a salvação do mundo. Amém.


© Copyright 2011 - Libreria Editrice Vaticana

15 de Agosto: Dia da Vocação à Vida Religiosa.


Em homenagem ao dia do Religioso, comemorado este ano no dia 21 de Agosto, postamos abaixo a reflexão do Frater Fábio Muniz Alves para este dia. Cujo título é:

SER RELIGIOSO...


N. Sra. Mãe e Rainha das Vocações.
... é confiar-se cada dia à Providência Divina, que governa todas as coisas e crer que a vida religiosa é dom de Deus Pai à sua Igreja por meio do Espírito.
... é assumir autenticamente os traços característicos de Jesus, vivendo intensa e intrinsecamente seus sentimentos com vistas à estatura do homem perfeito.
... é poder renovar o seu “sim” a todo instante, nas pequenas ou grandes coisas, e se dedicar a Ele de coração indiviso.
... é dar passos conscientes para uma opção que se exprime na radicalidade do dom de si mesmo por amor do Senhor Jesus, sem reservas nesta oferta generosa e contínua de si para os irmãos e irmãs.
... é manifestar, por meio das ações do dia a dia, a excelência do mandamento do amor e a conexão inseparável entre amor a Deus e amor ao próximo.
O religioso é portador da cruz e dela não se esquiva jamais, porque sabe que esta é meio pela qual vai se tornar portador do Espírito, homem espiritual, capaz de fecundar a história, com o louvor e a intercessão contínua. Este sacrifício de louvor ao qual é chamado é semente de eternidade para sua comunidade e para toda a Igreja, especialmente para os que dela estão afastados.
O religioso é sinal de esperança para o mundo, pois faz de Cristo o sentido de sua própria vida, unindo-se constantemente a Ele e dele dependendo em tudo. Sua base mais sólida é a experiência radical do mistério do amor de Deus e a consolidação da comunhão de vida com Ele; sabe-se amado e tem necessidade de retribuir esse amor. O fundamento para sua consagração é a gratidão a esse amor incondicional a ele manifestado pela autodoação de Cristo na cruz.
O religioso encontra a profundidade desse amor divino no olhar de Jesus, que atinge e transforma todo o seu ser. Seguindo os passos do Filho, o religioso é consagrado pelo Espírito e enviado para testemunhar as maravilhas desse encontro com o Senhor. Sua história é selada por um novo sentido e acentua-se como reflexo da vida trinitária, que faz morada em seu coração e em sua alma. Esse homem não deixa de ser humano, fraco, limitado. Porém, nas mãos de Deus, é voz profética e canal de salvação para a humanidade inteira, de todos os tempos. Parabéns, querido religioso, pelo seu dia! Que nós possamos ser o rosto do Louvor de Deus no mundo!

Autor: Frater Fábio Muniz Alves, sjs.
Religioso Salvista.

3ª semana - Vocação para a Vida Religiosa


Bendito sejais, Vós, nosso Deus, por nos ter chamado à vida religiosa e nos dar a graça de nos entregarmos totalmente ao vosso louvor na oração e no trabalho para assim contemplarmos os sinais do vosso amor na Criação e em cada ser humano. Queremos, nesta “escola do Louvor de Deus”, buscar vossa Palavra na Sagrada Escritura e celebrar com todo esplendor a Sagrada Liturgia na efusão do Vosso Espírito. Por isso, fazei de nossas comunidades verdadeiros lares para que assim os povos da terra aprendam de nós o Vosso Amor. Por Vosso Filho, Jesus Salvador, na Unidade do Espírito Santo. Amém.


A Vocação Salvista


"Falar de vocação Salvista é essencialmente nos arremetermos ao nosso Carisma: o Louvor de Deus, sob todas as suas formas. Carisma este que nos  impele a santificação pessoal e comunitária. Longe de ser limitado a um momento específico, se trata na verdade de uma adesão na vida a sempre honrar o nome de Deus. O que é dever de todos os cristãos, a nós é dado como graça para um estado de vida.
                O salvista realiza sua vocação na medida de sua capacidade de celebrar o poder e o amor de Deus que o chama livremente a unir-se a Ele. Seus atos de louvor são chamados a fundir-se num caminho que será, todo ele louvor à glória do Pai.
                O servo de Jesus Salvador, vivendo o Louvor de Deus, na liturgia e na vida, impulsionado pela graça da Efusão do Espírito Santo, com o auxílio dos dons carismáticos e na vivência da comunhão, transborda no pastoreio e na missão, para ajudar cada ser humano a se encontrar com Deus.
                Desta forma, o Servo de Jesus Salvador procura ser um verdadeiro instrumento de salvação, promovendo o encontro de cada pessoa com Jesus Cristo Ressuscitado na força do Espírito Santo, e assim fazendo bem, curando e libertando os cativos e prisioneiros de tantas e diferentes formas de escravidão. Estamos como Família Religiosa, portanto, na Igreja e para a Igreja, desejando fazer cumprir a vontade do Senhor até que Ele venha, dando a Deus no mínimo, o máximo".

O Silêncio Dialogal

“Foi maltratado, mas livremente humilhou-se e não abriu a boca, como cordeiro conduzido ao matadouro; como ovelha que permanece muda na presença dos tosquiadores ele não abriu a boca.” (Is 53,7).
Este texto Sagrado, pela “exegese cristã[1]”, é atribuído a Cristo, ou seja, o Ungido que governaria devolvendo a Paz aos Hebreus e Reedificaria a Cidade de Jerusalém, e que, para nós cristãos, é Jesus nosso Salvador. Mas a nossa reflexão vai centrar-se nestas palavras que certamente resumem o modo pelo qual Nosso Senhor fez a vontade de Deus, isto é, o Silêncio.
Neste texto Sagrado destacamos algumas palavras chaves, que no desenrolar de nossa reflexão, ampliaremos a compreensão do Mistério em nossa vida. Depois relacionaremos com a tradição monástica e desembocaremos nas palavras de nosso Pai-fundador Pe. Gilberto, sjs a cerca da importância do silêncio como este mergulhar na vida de Deus.
Como notamos no texto sagrado estas palavras: “livremente humilhou-se”, “não abriu a boca”, “como ovelha...muda”, “não abriu a boca”, referem-se a Jesus, que mergulhado na Vontade de Deus, não discutia, a não ser quando interpelado por Pôncio Pìlatos quando praticamente propôs soltá-Lo e assim desviá-Lo da Vontade Salvífica. Mas nos coloquemos no lugar de Jesus, vejamos esta cena. Ele diante de Pilatos. Jesus havia acabado de sair de uma profunda agonia em meio à oração e silêncio. Após este momento, permanece em oração, mas silenciosa. Mas por que o silêncio? Qual o propósito ou importância dele para Jesus cultivá-lo?
As respostas a estas questões estão na reflexão e amadurecimento que a Sua  resposta (de Jesus) precisava passar. Jesus não só teria que dar um sim ao Projeto de Salvação do Pai. Esta resposta deveria vir carregada de toda uma internalização da mesma Vontade, teria que sair de Si firmemente decidida. E para tanto, o “silêncio de diálogo” é indispensável.
O silêncio como diálogo, é aquele que leva o homem naturalmente a mergulhar em si e confrontar-se com suas verdadeiras disposições, verdadeiros desejos, sejam eles bons ou não, no caso de Jesus, no entanto, Ele deparou-se com a Sua Vontade mais íntima, a que é a própria do Pai.
Não poderia ser diferente, uma vez sendo Ele mesmo Deus, apesar disso, como homem que também o é, não hesitou em expressar no horto: “Abbá (Pai)! Tudo é possível para Ti: afasta de mim este cálice;...” (Mc 14,36) e impulsionado pela Verdade mais íntima, fortaleceu-se dizendo: “porém, não o que eu quero, mas o que tu queres” (Mc 14,36). Isto porque, o que na verdade Ele quer, é o que o Pai quer! Notamos neste exemplo, como o silêncio é importante para o conhecimento da missão e o amadurecimento da resposta à mesma, pois na verdade como nos ensina a tradição Monástica hesicasta (experiência monástica russa):
A solidão de um eremita chama e facilita a vinda do Espírito Santo. “Na descida do Espírito”, dirá Serafim de Sarov, “convém estar à escuta – absolutamente silencioso. Também pela leitura que se torna supérflua uma vez que o espírito se apoderou do homem, a oração, à sua vinda, não tem mais necessidade de palavras.”
Teria ele chegado ao estágio descrito por Isaac, o Sírio, em que o silêncio do impassível é oração”?[2]

Esta espiritualidade hesicasta coloca o silêncio como encontro, oração, impassividade, este último porque ao ter sua alma toda mergulhada em Deus pelo silêncio, percebe-se confiante e abandonado à vontade de Deus, isto porque seu silêncio é de constante escuta.
Como você sabe somos carismáticos, e nosso carisma é o “Louvor de Deus”, mas para respondermos à esta graça com solidez, precisamos do silêncio como este diálogo preparatório, de uma resposta livre que Louve a Deus na nossa própria vida, que é ao mesmo tempo expressão de Louvor. Pois é só no silêncio, ao exemplo de Jesus na Cruz, que poderemos fazer como Ele, dar o mais Perfeito Louvor ao Pai com sua vida: a obediência, que culminará na atração de todos à Verdade que é Deus.
Nosso Pai fundador, deixou-nos também uma bela explicação deste silêncio, de solidão acompanhada como resposta de Louvor ao Pai:
...deve cultivar-se o silêncio; acima de tudo, como prática sempre útil nas movimentações de um lugar para o outro. Isto é sadio, e ajuda na recomposição do pensamento, no descanso, no recolhimento para a oração e no estar com Deus, sem cessar.[3]

Percebemos acima que o silêncio, ou solidão acompanhada, é esta internalização do diálogo com Deus, para que depois seja expressa efusivamente por um Louvor perfeito, que poderá ser tanto a Louvação (expressão verbal da afetividade por Deus) quanto a obediência, isto é, a vivencia da caridade como expressão de Louvor de Deus. Agora lançamos o desafio a você de mergulhar neste mês no silêncio de diálogo com Deus.



[1] Exegese Cristã – interpretação histórico-crítico das Sagradas Escrituras nas perspectivas cristã.
[2] Serafim de SAROV. Instruções Espirituais Diálogos com Motovilov. p. 35.
[3] Pe. Gilberto Maria DEFINA,sjs. CONSTITUIÇÕES, REGRAS DE VIDA, ORDENAÇÕES DE ESTUDOS. P. 246.

Vocês sabiam?

Aos rapazes da Renovação Carismática Católica vocacionados à Vida Religiosa.

Vocês sabiam:
  1. Que existe desde 1994 um Instituto religioso, para rapazes vocacionados participantes da RCC, que são chamados ao sacerdócio e à vida consagrada?
  2. Cujas Constituições e Regra de Vida são apropriados e praticados de acordo com a Espiritualidade Carismática?
  3. Que estes vocacionados estão à procura de um Instituto assim, e não o encontram, porque desejam continuar praticando a RCC?
  4. Cujo Carisma é o Louvor de Deus, e como consequência, a própria santificação e da comunidade em que vivem?
  5. Cujo apostolado ou pastoral desse Carisma é levar por toda a parte, o que eles mesmos receberam e querem comunicar aos outros os dons do Espírito Santo, através de fundações e organizações de grupos de oração, de evangelizações e de missões?
  6. Que o empenho principal é tornar-se missionário aqui e além de nossos limites?
  7. Que este Instituto está localizado na Diocese de Santo Amaro na capital paulista?
Este Instituto está unido e nasceu a partir da FRATERNIDADE JESUS SALVADOR e chama-se Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador. Entre os candidatos ao ministério sacerdotal e que se formam em nosso Seminário, também são admitidos homens que tenham vocação específica para se formarem como irmãos religiosos, consagrados por votos.


Você? Salvista? Onde?


 OSalvistas são uma grande família reunida de Servos e Servas de Jesus Salvador. Homens e mulheres que fazendo a experiência da Efusão no Espírito Santo, se decidem pela consagração a Deus através da doação de suas vidas para o serviço do Reino de Deus. Esta Família Salvista está constituída especificamente em três ramos:
  Os Servos de Jesus Salvador (composta por padres e irmãos consagrados- os fratres), as Servas de Jesus Salvador ( irmãs salvistas)

 E ainda, a Esfera laical onde temos a Ordem Terceira (leigos consagrados),  que destina-se a pessoas de ambos os sexos, solteiras ou casadas, que se comprometem a maior vivência espiritual; pessoas que vivem em seus lares e trabalho e com tempo parcial para a pastoral para a implantação e divulgação do Reino de Deus. Estes são os
                   Servos Evangelizadores do Reino (SER) 
 e o Movimento da Juventude eSalvista (JS)

Todos compartilhamos do mesmo Carisma do Louvor de Deus e da mesma Espiritualidade Carismática. Todos juntos estamos na missão de levar o povo de Deus a um encontro pessoal com o Deus-Amor. Juntos nos consagramos a Deus, buscando a santidade pelo Louvor.

 "O que nos leva a este constante louvor divino é a procura do 'Único Necessário' em nossa vida: é estar com Deus." (Regra de vida Salvista)

Também você pode vir fazer parte desta grande família do Louvor de Deus. Para iniciar um acompanhamento vocacional conosco é muito simples, basta enviar um e-mail para vocacionalsjs@hotmail.com 

"Que o Louvor de Deus cresça em nós sem cessar"

FESTA JUNINA SALVISTA

A Festa Junina Salvista acontece todos os anos no Seminário, e conta com a participação de grande número de amigos da FJS. Com comidas e bebidas típicas, os salvistas se reúnem para festejar. "Eita trem bão!" 


Venha você também, e traga sua família!
Informações: 5920-3920
O Louvor de Deus contagia

Vídeo Vocacional dos Legionários

Me agradou muito este vídeo que vale à pena assistir!

Sacerdotes, unidos ao Coração de Cristo


Neste mês de junho, Bento XVI pede orações particularmente pelos sacerdotes, para que sejam testemunhas autênticas do amor de Deus.
 “Para que os sacerdotes, unidos ao Coração de Cristo, sejam sempre verdadeiras testemunhas do amor solícito e misericordioso de Deus”.
Esta petição do Papa tem lugar quando se cumpre um ano desde o encerramento do Ano Sacerdotal, período em que a Igreja se uniu de maneira particular em oração pelos seus sacerdotes, em meio a escândalos de uma pequena porcentagem deles, que, no entanto, acarretaram um grande preconceito na percepção de sua vocação por parte da opinião pública.
Por outro lado, o mês de junho é o mês que a Igreja dedica tradicionalmente ao Sagrado Coração de Jesus. Além da intenção geral, o Papa propõe também uma intenção missionária, que é: “Para que o Espírito Santo faça ressurgir em nossas comunidades numerosas vocações missionárias, dispostas a consagrar-se plenamente a difundir o Reino de Deus”.
(cf. zenit.org  30/05/2011)
Obedientes ao apelo do Santo Padre, o Papa, nós pedimos que você se una aos salvistas e se dedique neste mês, a rezar de maneira especial pelos sacerdotes. E em favor dos padres salvistas, para que sejamos fiéis aquilo que Deus inspirou no coração do nosso Fundador: "Sacerdotes santos e sábios" e para que sejam sempre fiéis ao carisma do Louvor de Deus, confiado a eles, por vocação.

EDIFICADOS SOBRE O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS



                Os primeiros cristãos baseavam sua fé na Ressurreição de Jesus Cristo “no sepulcro vazio” e no fato do Senhor ter aparecido a Simão. O dom da presença do ressuscitado foi concedido também a outras pessoas e grupos. São Paulo até se considerava o último daqueles que o tinham experimentado presente, chamando-se humildemente “abortivo”. Mas Simão, a quem Jesus chamou Pedro, de pedra, tornou-se a referência fundamental, chamado a confirmar os irmãos na fé. Quando derramou seu sangue por causa de Cristo, crucificado de cabeça para baixo, como reza a tradição, pois se julgava indigno de morrer como o seu Senhor, seu lugar não ficou vazio. O Cânon Romano traz a lista de alguns de seus primeiros sucessores: Lino, Cleto, Clemente, Sixto, Cornélio. Dali para frente, o Bispo de Roma, chamado Papa, é a referência de comunhão para a Igreja, constituído por graça a rocha sólida para que todos professem a fé.

                Um olhar crítico sobre a história da Igreja mostra que nem todos os Papas, ou todos os Bispos, Padres, assim como nem todos os homens e mulheres que professaram a fé cristã foram exemplares em seu comportamento. Nossa vocação é a santidade, porque Deus, que nos ama, é santo, mas existe o mistério da liberdade humana e do pecado. No entanto, com o mesmo olhar crítico e maduro, vale a pena fazer a lista dos Papas dos últimos tempos e constatar com alegria a estatura de santidade que os caracteriza.

Cito apenas os que correspondem ao meu período de conhecimento direto, a partir de Pio XII, cuja vida e pontificado foram objeto de excelente filme lançado há duas semanas na Itália. Vale a pena conhecer seus escritos e tomar conhecimento de suas magníficas mensagens radiofônicas, tecnicamente perfeitas, para os recursos da época, com as quais formava a população católica. Seu pontificado preparou a estrada para o Concílio Vaticano II. Basta lembrar a Encíclica “Mystici Corporis” ou a “Mediator Dei”.

O Bem-aventurado João XXIII, que muitos pensavam ser um Papa de transição, conquistou o mundo e abriu as portas da Igreja para o diálogo com todos e convocou o Concílio, presidido sua primeira Sessão. A partir de 1963, o Papa Bom foi sucedido por Paulo VI. Até hoje, o Instituto Paulo VI continua a estudar o precioso acervo de ensinamentos deixados por ele. E foi o Papa dos gestos generosos e significativos, como o ósculo da paz dado a Atenágoras, Patriarca de Constantinopla, abrindo um fecundo horizonte de diálogo com os Ortodoxos. Em quinze anos de pontificado, Paulo VI concluiu o Concílio e, à custa de tantos sofrimentos, encaminhou na Igreja sua concretização. Em seguida, um sorriso de Deus oferecido ao mundo nos trinta e três dias de pontificado de João Paulo I. Passado o tempo, sabemos como o mundo daquele tempo precisava nada menos do que isto. E como para Deus mil anos são como um dia e um dia como mil anos, foi um pontificado breve e intenso, do jeito que Deus queria, tanto que não progrediram as eventuais e maldosas interpretações sobre sua morte. Passou o barulho.

                Vinte e seis anos foram necessários para que o mundo olhasse por todos os ângulos possíveis para o gigante da santidade e do pastoreio chamado João Paulo II, Papa do nosso tempo, que comandou a barca de Pedro na difícil e maravilhosa quadra do final do século XX e da passagem a este novo milênio. Proximamente o veremos beatificado. Sinto que o mundo vai parar de novo, estupefato diante de seu perfil, seus ensinamentos, seus gestos, sua vida.

                Como Deus continua a guiar sabiamente a sua Igreja, Bento XVI, o sucessor de João Paulo II, uma das inteligências mais prodigiosas de nosso tempo, corajoso como poucos homens, maturidade exemplar, cuja voz e doutrina atraem a todos, especialmente os jovens, é o Papa de nosso tempo. Em Roma se diz que as pessoas acorrem à Praça de São Pedro para ouvir o Papa, sedentas da verdade. Seu lema – “Colaboradores da Verdade” – revela-se cada dia mais atual. Alguém já disse que o grande milagre da condução da Igreja é que Deus tem sempre o Papa preparado para cada época, e não haveria outro melhor! É assim em nossos dias.
               
                Ao encontrá-lo na semana passada, não falei de problemas, mas quis apenas dar-lhe de presente a Igreja de Belém, nosso amor, nosso respeito, nosso esforço para evangelizar. Entreguei-lhe duas das muitas realizações de nossa Arquidiocese: o Círio de Nazaré e a Fundação Nazaré de Comunicação. E sei tais presentes alegram profundamente o coração do Pastor universal. Às vésperas do dia do Bom Pastor, nossa ação de graças a Deus pela sua providência generosa, que nos oferece para o tempo certo a pessoa certa.
  (Dom Alberto Taveira Corrêa - Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará)

Acompanhemos o Senhor

"Acompanhemos o Senhor, que corre apressadamente para a sua paixão e imitemos os que foram ao seu encontro. Não para estendermos à sua frente, no caminho, ramos de oliveira ou de palmas, tapetes ou mantos, mas para nos prostrarmos a seus pés, com humildade e retidão de espírito, a fim de recebermos o Verbo de Deus que se aproxima, e acolhermos aquele Deus que lugar algum pode conter.
Alegra-se Jesus Cristo, porque deste modo nos mostra a sua mansidão e humildade, e se eleva, por assim dizer, sobre o ocaso (cf. Sl 67,5) de nossa infinita pequenez; Ele veio ao nosso encontro e conviveu conosco, tornando-se um de nós, para nos elevar e nos reconduzir a si."

(Dos Sermões de Sto. André de Creta)

Quaresma é também tempo vocacional



“Hoje é tempo de conversão, hoje é o dia da Salvação!”
                Quando nos colocamos a refletir sobre a quaresma, bem sabemos que é um tempo propício para refletirmos sobre nossa vida sob a luz do mistério da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus, cume de nossa fé. Tempo propício para que “revendo nossa maneira de pensar e agir” (Rm 12,2), possamos ressurgir na Páscoa que virá como homens novos e mulheres novas, assumindo a nossa vocação comum à santidade , mas também o chamado particular e pessoal. Portanto, quando falamos de quaresma, falamos também, de tempo vocacional.
                Neste tempo em que nos voltamos de maneira especial à escuta de Palavra de Deus, tempo de penitência e conversão, é onde Deus nos fala de maneira peculiar. Ao nos falar, revela para nós o seu querer em nossa vida. O que é isto senão aquilo que chamamos VOCAÇÃO? Por isto neste tempo de quaresma somos convidados a estar atentos à voz de Deus que chama em nossos corações, a alguns para uma vida de santidade no matrimônio, a outros na vida celibatária e a outros ainda, para de modo mais íntimo através do sacerdócio. A uns para a vida franciscana, beneditina, e a outros para ser LOUVOR DE DEUS.
                Assim meu caro irmão (a), estejamos atentos à voz de Deus. Estamos em “tempo de conversão e de salvação”. Revendo a nossa vida, estejamos atentos a vontade de Deus: o que Deus está dizendo para você? Já parou para pensar sobre isto nesta quaresma? Esteja atento, Deus fala! 

19 de Março, Solenidade de São José, Esposo da Virgem Maria.

"Confiamos no patrocínio de São José o casto esposo de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Ele é nosso Pai e Protetor-Mor. Já é de tradição irmos a ele como "Nosso Pai e Protetor". Em São José, encontramos um modelo para toda a nossa vida. Pela confiança e fé, respondeu a fidelidade de Deus para com o Seu povo, ajudou a Maria, participou na Obra de Salvação pela educação humana de Jesus, e foi fiel até a morte à sua humilde paternidade. Sua festividade, à 19 de março, será celebrada com grande solenidade".

Padre Gilberto Maria Defina, sjs
(Const. 1998. §§ 256-257



São José, nosso Pai e Protetor,
Rogai por nós!

Como anda a Fraternidade Jesus Salvador...

“Até aqui o Senhor nos socorreu” (ISm. 7,12).

Ao adentrarmos neste novo ano de 2011, percebemos como o nosso Deus tem sido amoroso conosco. Não obstante as nossas dificuldades, Ele tem sempre demosntrado a Sua fidelidade e sua bênção sobre a Nossa Obra de Jesus Salvador. Desde o mês de novembro do ano passado, quando recebemos a visita do Cardeal-Arcebispo de Lyon, Dom Philippe Xavier Ignace Barbarin (Primaz da França) que esteve em nossa Casa de Formação.
No dia 08 de janeiro de 2011 tivemos o ingresso de cinco irmãos no Noviciado Salvista, são eles: Edinaldo Leite (AL), Igo Emmanuel (SP), Rodrigo Simas (SP), Luciano Belarmino (SP) e Éverson Barros (MG). Estes rapazes deram mais um passo no itinerário de nossa formação, sendo o Noviciado um tempo privilegiado da graça em nosso Instituto. Por isso, pedimos a bênção de Deus para suas vidas.
Tivemos, no dia 09 de fevereiro, o ingresso dos novos aspirantes (foto à direita).
 São quatorze jovens das mais diversas partes de nosso país que iniciaram esta primeira etapa que é um momento de aproximação e conhecimento mútuo entre o jovem e o Instituto, onde o este adquire maturidade na sua decisão vocacional.
No dia 10 de fevereiro, tivemos em nossa Casa de Formação a Missa de despedida de nosso antigo Reitor e Prior Local, Padre Myguel do Menino Jesus F. Tostes, sjs, que assumirá a função de vigário na Paróquia Mãe de Jesus na Arquidiocese de São Paulo. Na mesma celebração Eucarística, o Padre João Evangelista, sjs assumiu sua nova função como Reitor e Prior Local da Casa de Formação (como o anunciado na Ed. de Dez/2010). Nesta celebração, tivemos o envio do Frater João Paulo de Maria Copini, sjs que irá para a Casa de Missão Nossa Senhora de Fátima, na Diocese de Coimbra em Portugal, em seu ano de Tirocínio Pastoral.
No dia seguinte, 11 de fevereiro, nosso Prior Geral, Padre Leomar do Nascimento de Jesus,sjs celebrou a Santa Missa em ação de graças pelo seu terceiro ano de Priorado em nosso Instituto. Na ocasião, três jovens ingressaram no Postulantado Salvista. São eles: Ailton Carlos (AL), Wagner Antônio (MG) e William Costa (SP). A saber, o Postulantado é um período em que o candidato se prepara para ingressar no Noviciado, onde ele discerne a autenticidade de sua vocação religiosa e fortalece a sua decisão.
Foi celebrada no dia 23 de fevereiro a Santa Missa pelo nosso Prior Geral, Padre Leomar do Nascimento de Jesus, sjs na qual os Padres Fábio Muniz, sjs e Moisés Francisco Gonçalves, sjs foram enviados para a Casa de Missão João Paulo II na Diocese de Lamezia Terme na Calábria – Itália, onde se integrarão à Comunidade local. Ambos também necessitam de nossas orações.  

Frater Henrique Maria, sjs.
Escrito para o Jornal "Uma Nova Unção"
Ed. 101, março/2011.

A CASA DE FORMAÇÃO E A MUDANÇA DE PRIOR LOCAL E REITOR

A formação é a coluna de sustentação do Instituto em todas as suas áreas (...) A formação será sólida, personalizada, integral e permanente (§ 24).

A Formação de um religioso e sacerdote no Instituto Missionário Servos de Jesus Salvador está bem definida no parágrafo acima, saído de nossas Constituições, que por sua vez, apresentam o espírito de nosso Fundador Pe. Gilberto Maria Defina, sjs. É período de graça particular, onde o vocacionado se prepara para definitivamente assumir o que Deus lhe propôs quando aconteceu o chamado. A casa de Formação Nossa Senhora de Pentecostes, ou comumente chamado “O Seminário”, é o lugar onde o religioso gradativamente se desenvolve para a Missão, é nossa Casa Mãe, o coração desta Obra de Jesus Salvador, por onde todos os Padres passaram e passam para se tornarem o que são, ou melhor, outros Cristos, que vivem sob o carisma do Louvor de Deus e na espiritualidade carismática.
No ano de 2006 eu, Pe. Myguel M. J. Fernandes Tostes, sjs fui convidado pelo então Superior Geral, Pe. Francisco Ivanildo dos Santos, sjs para assumir como Formador desta Casa, o que muito me espantou pelas dimensões da missão, tão superiores às minhas capacidades. Mas na obediência e fé na misericórdia de Deus assumi o encargo. Em 2007 me tornei Prior Local e Reitor desta mesma Casa, e fui confirmado nesta função pelo atual Prior Geral Pe. Leomar Nascimento de Jesus, sjs,  juntamente com seu Conselho Geral. Esta função exerci até o momento presente (01/2011), com gratidão a Deus e a todos os meus irmãos que confiaram a mim tão grande responsabilidade a qual sempre me julguei indigno, pois lidar com vocações é manusear tesouros celestes, ou seja, realidades superiores a nós mesmos, pois provindas de Deus. Agradeço também a todos os que participaram desta história miraculosa, em particular, os que foram grandes amigos e colaboradores, aos Reverendíssimos Pe. Afonso Maria da Cruz Castaldoni, sjs, Pe. Tiago Gonçalo de Oliveira, sjs, Pe. João Maria Vianney Macena, sjs, Pe. Adriano Correa da Silva, sjs e Pe. Francisco de Assis Oliveira do S. Santíssimo, sjs. Também agradeço aos amados padrinhos e madrinhas, bem como aos benfeitores que, confiando em Deus, depositam sua esperança nesta Obra, Deus os abençoe cada vez mais.
Desta maneira foram cinco (5) anos sendo Formador de Religiosos e Sacerdotes, aos quais a muitos pude com alegria apresentar à Igreja para os votos temporários, perpétuos, e ordenações diaconais e prebiterais. E, inclusive, também pude receber de alguns os mesmos votos. Estes, dentre tantos, foram para mim momentos de grande júbilo, não obstante todo o sofrimento e desgaste do percurso para o cumprimento da vontade divina manifestada pelos meus superiores.
Agora deixo esta função indo à outra missão necessitada de meus préstimos, a saber a Paróquia Mãe de Jesus, na Arquidiocese de S. Paulo, setor Ipiranga, e esta mesma função, o Priorado Local e a Reitoria, a deixo ao meu querido irmão no Sacerdócio, o Reverendíssimo Pe. João Evangelista Maria da Cruz, sjs e faço votos que o Senhor Jesus Salvador o fortaleça com toda sorte de bênçãos e graças.
Enfim, louvo ao Senhor nosso Deus, sempre misericordioso e repleto de bondade, que em cada momento manifestou seu amor para comigo: seus cuidados zelosos, suas respostas claras, seus suaves consolos. E ainda, a Ele engrandeço no reconhecimento e na gratidão por  saber que sem Ele nada teria feito, por isso a Deus todo louvor, honra e glória eternamente.


Autor: Pe. Myguel M. J. Fernandes Tostes, sjs

Escrito para o Jornal Uma Nova Unção, Jan/2011, ed. 99.




Ingresso no Noviciado Salvista: 08/01/2011.

Com grande alegria, cinco jovens ingressaram no Noviciado Salvista neste novo ano de 2011. Um novo tempo para esses bravos rapazes que querem devotar as suas vidas nesta nossa Obra de Jesus Salvador. Nesta cerimônia fechada, estes novos noviços receberam a Cruz Missionária e as Constituições de nosso Instituto.

São eles: 


Éverson Barros, Igo Emmanuel Batista, Luciano Belarmino, Rodrigo Simas, e Ednaldo Leite.




A Cruz Missionária...


Recebendo as Constituições...






Os neos-noviços e seu Mestre, Pe. Paulo Mariano.

PARABÉNS AOS NOSSOS IRMÃOS, QUE DEUS LHES ABENÇOE E SUSTENTE !!!!