2.1 – Vocação Matrimonial
Fazendo uso da sua liberdade e conhecendo a própria liberdade do Deus que chama, o ser – humano, assim como pode escolher entre a Bênção e Maldição, fazer a Vontade de Deus ou em não fazê-la, entre pecar e não pecar, e assim por diante, pode ou por ignorância ou por rejeição escolher o que fazer da sua vida. Mas falando em vocação específica que, é aquela que o Cristão no processo de amadurecimento e discernimento vocacional, vai ouvindo de Deus o convite em Segui-lo (nos diversos estados de vida que falaremos mais adiante) ele pode escolher entre muitos o matrimônio.
Pela narração bíblica, se seguíssemos a cronologia dos fatos narrados, perceberíamos que a primeira vocação apresentada por Deus ao homem como meio de santificação é o da união conjugal, ou seja, o matrimônio no seu estado mais primitivo. Sabemos pelo livro de Gn 1-3, que o homem foi criado por Deus, pelo mais puro ato de Amor. Deus criou tudo para a humanidade, confiando a ela inclusive o governo da Terra. Mas o maior propósito de Deus para o homem com a Criação, é que este, ao percebê-la como ato de Amor de Deus por ele, O busque livremente, unindo-se a Ele, e viva em perfeita harmonia com a natureza e seu Criador (sempre na liberdade de escolha).

Então os discípulos consideraram: “Se estes são os termos para o marido e sua esposa, não é vantagem casar!”
Mas Jesus ponderou-lhes: “Nem todos conseguem aceitar essa palavra; somente aqueles a quem tal capacidade é dada.
Pois há alguns eunucos que nasceram assim do ventre de suas mães; outros foram privados de seus órgãos reprodutores pelos homens; e há outros ainda que a si mesmo se fizeram celibatários, por causa do Reino dos céus. Quem for capaz de aceitar esse conceito, que o receba”. (Mt 19,10-12).
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